Com receio de enfrentar novas vaias, o presidente interino, Michel Temer, tem manifestado resistência em participar da cerimônia de encerramento da Olimpíada, marcada para 21 de agosto no Estádio do Maracanã.
A preocupação é que, às vésperas da fase final do processo de impeachment no Senado Federal, uma manifestação pública contrária ao peemedebista cause um desgaste desnecessário à imagem do presidente interino.
No entorno do peemedebista, há tanto auxiliares que defendem a sua participação no evento mundial como assessores que pregam que ele se dedique à votação no Senado Federal.
Os que defendem a sua viagem ao Rio de Janeiro dizem que sua participação é essencial para iniciar relações do novo governo com o Japão, uma vez que é esperada a participação do primeiro-ministro Shinzo Abe.
Um encontro bilateral entre Temer e Abe vinha sendo até mesmo articulado pelo Palácio do Planalto com o objetivo de viabilizar uma visita do presidente interino ao país oriental no final deste ano.
Na abertura da competição mundial, na última sexta-feira (5), o peemedebista tentou, mas não escapou das vaias do público.
A organização do evento quis poupar o presidente interino de apupos. Seu nome não foi anunciado em nenhum momento da cerimônia, mesmo quando previsto no roteiro oficial.
Ele, contudo, acabou vaiado no final do evento, quando declarou os jogos abertos.
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