Segundo a prefeitura, a redução da dívida em R$ 46 bilhões equivale a dez anos de investimento na cidade e também possibilita tomar empréstimos de até R$ 15 bilhões
Em vez de utilizar o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI, da FGV) acrescido de juros de 9% ao ano, a dívida passou a ser gerida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, do IBGE) – de menor variação positiva – acrescido de juros de 4% ao ano, limitados à variação da Taxa Selic.
Segundo a prefeitura, a redução da dívida em R$ 46 bilhões equivale a dez anos de investimento na cidade. Além disso, a Lei de Responsabilidade Fiscal não permite que um município faça empréstimos quando atinge um endividamento correspondente a 1,2 vezes a receita orçamentária. Agora esse índice está em 0,8 na capital paulista. "Nos próximos anos, São Paulo retomará gradualmente a capacidade de investimento para atender às demandas da população, como mobilidade urbana, saneamento, habitação, saúde e educação", informou a gestão Haddad, em nota.
Com a mudança, além da economia anual, a prefeitura poderá fazer empréstimos de até R$ 15 bilhões. "Essa é a maior ação estrutural do ponto de vista fiscal da história da cidade. O momento é de comemoração para todos os cidadãos", afirmou o secretário municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico, Rogério Ceron.
A Lei Complementar 148, de 2014, autorizou a renegociação da dívida do município com a União. No entanto, Haddad teve de ir à Justiça para obrigar a regulamentação da lei – por meio do Decreto federal 8.616 – e a expedição de novos contratos renegociados. Isso foi feito após acordo entre as partes, no fim do ano passado.
A prova da falta de cobertura dos grandes portais de notícia:
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