Confessado, até, pelo relator do seu processo no Conselho de Ética da Câmara, deputado Marcos Rogério.
“Há um apelo até de deputados favoráveis à cassação por um pacto para dar governabilidade à Casa”, afirma Rogério. Esse grupo argumenta que garantir uma solução para o comando da Câmara, de forma a não atrapalhar o novo governo, é mais importante do que cassar Cunha”.
Eduardo Cunha manteria o foro privilegiado e continua tendo liberdade para coordenar – como fez na escolha de André Moura como líder do governo Temer na Câmara – a formação de um “centrão” dominante.
Inclusive a eleição de um presidente da Câmara que, após a queda eventual de Temer, governaria o país por dois anos.
Cunha provou que a decisão do STF é inócua. Afastado do mandato e da presidência da Casa, segue controlando a Câmara.
E sabe que, para pressionar Temer, nem mesmo precisa fazer o que fez com Dilma.
Não precisa de um processo de impeachment.
Basta um processo de chantagem.
Confira também, Deputado tucano dedicou voto no impeachment para pai preso por corrupção:
Comentários
Postar um comentário