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Marta defende PMDB: não tem sistema de corrupção como no PT


Jornal GGN - A senadora Marta Suplicy foi sabatinada por veículos de comunicação nesta quinta (28), ocasião em que foi confrontada sobre ter saído do PT para o PMDB, com o discurso de decepção com o partido pego na Lava Jato - como se o PMDB não tivesse toda uma cúpula mencionada por supostos delitos na mesma operação.

Segundo Marta, a diferença é que no PMDB nãp tem sistema de corrupção organizado com o PT". São alguns políticos do partido que se beneficiam de transações questionáveis, como o deputado Eduardo Cunha, em vias de ser cassado.

"O PT teve três tesoureiros presos e decepcionou muitos os seus eleitores", disse Marta, referindo-se a João Vaccari Neto, Delúbio Soares e Paulo Ferreira. "O PMDB tem gente investigada, mas não tem um esquema organizado como no PT", completou.

Marta afirmou que sua saída do PT não tem a ver com o fato de Lula ter escolhido Fernando Haddad para disputar a prefeitura em 2012, mesmo cargo que Marta hoje busca pelo PMDB.

Ainda assim, ela disse que afirmou a Lula ser um erro não somente a escolha de Haddad, mas a própria reeleição de Dilma em 2014, quando Marta considera que Lula deveria ter voltado ao cargo.

"Eu tinha clareza que Dilma seria um desastre, e que o Brasil seria uma Venezuela. Ele (Lula) desistiu de ser candidato, eu disse que seria erro crasso e que buscaria o meu caminho. Depois disso nunca mais falei com ele", contou.

A peemedebista agora concorre numa chapa formada com Andrea Matarazzo (PSD), outro dissidente preterido pelo antigo partido, o PSDB, que escolheu João Dória para concorrer ao Paço.

Segundo ela, a vinda de Andrea Matarazzo, que era pré-candidato pelo PSD, para sua chapa como candidato a vice trouxe o apoio de quadros tucanos, como de Alberto Goldman e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que segundo ela não apoiarão João Doria Jr. Além disso, a chapa MaMarta foi contruída com a benção de José Serra, que pode concorrer a presidente pelo PMDB em 2018.



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