Pular para o conteúdo principal

Derrotado em casa, Aécio está fora da briga de 2018


Minas 247 – O PSDB venceu, mas seu presidente, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), foi um dos grandes derrotados da disputa municipal de 2016.

Com a vitória de Alexandre Kalil, do PHS, em Belo Horizonte, seu projeto presidencial fica praticamente sepultado. Até porque Aécio perdeu em casa pela segunda vez – em 2014, a derrota se deu para Fernando Pimentel, do PT.

Os resultados de hoje praticamente confirmam Geraldo Alckmin, que fez um strike em São Paulo, como o candidato natural do PSDB na disputa presidencial.

Aécio ainda tentou reivindicar o mérito pelas vitórias gerais do PSDB em várias cidades de grande porte, mas o fato é que, sem o governo estadual e a capital mineira, ele não terá uma máquina capaz de pavimentar uma candidatura presidencial.

Alckmin, por sua vez, tem não apenas o governo de São Paulo como a prefeitura da capital paulista, onde elegeu seu pupilo João Doria Júnior. Além disso, ele também venceu nas principais cidades de seu estado.

Leia, abaixo, reportagem da Reuters:
SÃO PAULO (Reuters) - Alexandre Kalil (PHS) foi eleito neste domingo prefeito de Belo Horizonte, vencendo o deputado estadual João Leite (PSDB) no segundo turno, em um resultado que é um novo revés para as pretensões do presidente do PSDB, senador Aécio Neves, de ser novamente candidato à Presidência da República em 2018.

Com 95,2 por cento das seções eleitorais apuradas na capital mineira, Kalil, ex-presidente do Atlético Mineiro, tinha 53,4 por cento dos votos válidos, enquanto Leite, ex-goleiro do Atlético, somava 46,6 por cento dos votos válidos.

O resultado é um duro golpe para as pretensões de Aécio ser novamente candidato ao Palácio do Planalto daqui a dois anos. A derrota de Leite, candidato que teve seu apoio, é uma nova derrota do senador em seu reduto eleitoral.

Como postulante à Presidência em 2014, ele foi derrotado pela petista Dilma Rousseff em Minas Gerais e seu candidato ao governo do Estado, Pimenta da Veiga, perdeu já no primeiro turno para o também petista Fernando Pimentel.

(Por Eduardo Simões)


Confira também, Estudante de 16 anos defende ocupações e humilha deputados 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Projeto de Serra para o pré-sal vai tirar 360 bilhões da Educação

Especialistas dizem que mudança nas regras do jogo vai impedir cumprimento das 20 metas do Plano Nacional de Educação. Confira no vídeo abaixo. 

Maçonaria quer tirar Dilma para pôr Michel Temer, um maçom!

A Maçonaria aderiu. O movimento Avança Maçons BR se junta à fileira dos grupos de rua que pressionam pela saída antecipada da presidente Dilma Rousseff. O presidente do grupo, Nilton Caccaos, diz que o objetivo é ter ao menos um integrante do movimento pelo impeachment em cada loja maçônica espalhada pelos 5.570 municípios. Ele atuaria como multiplicador  –  já são 1.500. A Maçonaria tem cerca de 250 mil integrantes no Brasil.

Brizola: Se a Globo for a favor, somos contra. Se for contra, somos a favor

Uma das inesquecíveis personalidades políticas que o Brasil já teve, não pode ser esquecida, ou melhor, tem que ser constantemente, relembrada. É dizer: a pessoa que lutou ferozmente contra a ditadura, foi exilado e tem um grandioso currículo, seu nome: Leonel Brizola! O discurso Brizolista Brizola era facilmente reconhecido por sua forma de falar e por seu pensamento. Sua fala, carregada do sotaque e de expressões gaúchas que parecia cultivar, era quase que uma marca registrada. Não era difícil imitá-lo. Sua retórica era inflamada. Não perdia oportunidade para criar caricaturas verbais de seus oponentes, como ao chamar Lula de “Sapo Barbudo”, Paulo Maluf de “Filhote da ditadura” e Moreira Franco de “Gato Angorá”. Era um orador carismático, capaz de provocar reações fortes entre partidários e adversários. Seu discurso era baseado em pontos como a valorização da educação pública e a questão das “perdas internacionais” (pagamento de encargos da dívida externa e envio de lucros ao exter...