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Como na ditadura! Governo Temer/PSDB reprime com bombas protesto contra PEC


Enquanto o Senado começava a votar a PEC 55, que congela os gastos públicos por 20 anos, o governo Temer reprimia, com bombas, protestos de estudantes e movimentos sociais em frente ao Congresso Nacional contra a proposta.

Segundo o deputado Leo de Brito (PT/AC), o Brasil já caminha para um Estado de exceção.

Para o senador Lindbergh Farias (PT/RJ), a cena de hoje retrata o Brasil pós-golpe: bombas do lado de fora do Congresso e a votação de uma proposta autoritária do lado de dentro, com as galerias vazias. "Uma vergonha", disse Lindbergh.

Leia matéria da Agência Brasil:

Estudantes realizam protesto hoje (29), na Esplanada dos Ministérios, contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 55, a chamada PEC do Teto, que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos. O grupo reuniu-se no Museu Nacional e caminhou até a frente do Congresso Nacional. Ao chegar ao gramado do Congresso, houve tumulto e confronto entre os manifestantes e a polícia. A organização estima a participação de 15 mil pessoas, já a Polícia Militar do Distrito Federal diz que cerca de 10 mil participam do ato.

O conflito se intensificou quando um grupo de manifestantes virou um carro de reportagem estacionado próximo à rampa do Congresso. A polícia reagiu disparando bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo. Houve confronto e os policiais dispersaram parte dos manifestantes, que se saíram correndo no gramado em frente ao Congresso. Neste momento, um forte aparato policial conseguiu afastar a maioria dos manifestantes.

O arquivamento da PEC 55 é uma das principais pautas das ocupações de instituições de ensino que ocorrem em várias cidades do país e também da greve de docentes das universidades federais e estaduais de ensino. Os estudantes organizaram caravanas para vir à capital, com mais de 300 ônibus. Antes de caminhar até o Congresso, os manifestantes fizeram um ato em frente ao Ministério da Educação (MEC).

Além da PEC do Teto, o grupo protesta contra a Medida Provisória 746/2016, que estabelece a Reforma do Ensino Médio, e o Projeto de Lei Escola sem Partido. O ato em Brasília é organizado por entidades estudantis e outras entidades educacionais, entre elas a União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG).






Confira também, Temer é flagrado mentindo nas redes, confira vídeo 

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