247 - Mesmo estando há nove meses na presidência da República, e ampliado gastos públicos enquanto ainda era presidente interino, com a finalidade de consolidar o golpe, Michel Temer culpou o governo anterior, no qual seu PMDB tinha sete ministérios, pelo maior déficit primário da história do Brasil, de R$ 155,791 bilhões em 2016.
"Buscamos restituir à condução do Estado o sentido de lucidez e até, por que não dizermos, do senso comum. Demos transparência às contas públicas, passamos a encarar uma realidade que já é conhecida de todos aqui", disse Temer, sem citar Dilma diretamente, durante um evento a investidores em São Paulo nesta terça-feira 31.
"O fato é que a política econômica agiu de uma tal maneira neste período que chegamos a cerca de R$ 155 bilhões de deficit. Ou seja, não precisamos atingir a marca pré-ajustada no primeiro momento [de R$ 170 bilhões]", acrescentou.
Quando assumiu seu segundo mandato, Dilma pretendia equilibrar as contas com a volta da CPMF, mas foi sabotada por Eduardo Cunha, então presidente da Câmara dos Deputados e aliado de Temer. Como o golpe derrubou a arrecadação, especialistas já duvidam do cumprimento da meta de 2017, que prevê um rombo de R$ 139 bilhões.
Enquanto isso, Temer, em seu governo, mesmo diante de um severo ajuste fiscal, concedeu aumentos a servidores e liberou emendas na interinidade. Ele também derrubou a atividade econômica e a arrecadação enquanto presidente.
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